A principal função de uma bateria automotiva é fornecer energia elétrica ao motor de partida e ao sistema de ignição do veículo. Alimentar todo o sistema elétrico do veículo quando o motor não estiver em funcionamento. Auxiliar o alternador, na alimentação de todo o sistema elétrico do veículo, por tempo determinado, se por algum motivo, o alternador não conseguir fornecer a totalidade da corrente elétrica. Por exemplo, em baixas rotações. Estabilizar a tensão do sistema elétrico como um todo.
A fixação deficiente prejudica a vida útil de uma bateria, pois as vibrações impostas são maiores do que o normal. O atrito da caixa da bateria com as superfícies de fixação provoca desgaste do material, ocasionando quebras ou vazamentos e também danos às placas no interior da bateria.
Uma bateria tende a apresentar a redução de sua capacidade com o passar do tempo. Essa redução é ocasionada por alterações em sua estrutura física ou química, que podem ser causadas pelo uso normal, ou por eventos que causam danos rápidos às baterias, como o curto-circuito, descargas excessivas (uma bateria automotiva deve ser descarregada até 20% de sua tensão nominal, no máximo), cargas fora das especificações, baixa concentração de ácido, entre outros. Os principais defeitos que surgem nos acumuladores de chumbo e causam queda no desempenho são os seguintes:
– Acumuladores Atrasados
Todos os acumuladores de uma bateria devem trabalhar igualmente. Se um acumulador se descarrega mais rapidamente que os demais de uma mesma bateria, neste caso, a eficiência da bateria é determinada pelo acumulador atrasado.
– Sulfatação das Placas
No processo de descarga de um acumulador se forma o sulfato de chumbo nas placas positivas e negativas. Este é um fenômeno natural da descarga. Durante a carga do acumulador, o sulfato se converte facilmente em matéria ativa. A sulfatação das placas está com defeito quando as placas descarregadas não se carregam mais quando passa uma corrente por elas.
– Curto-Circuito interno
Os curtos-circuitos internos podem ocorrer por vários motivos: por deteriorização de um ou vários separadores entre as placas positivas e negativas; por sedimentação dos materiais no fundo dos recipientes ou por formação de acúmulo de material na face da placa de chumbo.
– Corrosão da Grade das Placas Positivas
Durante a carga de um acumulador, o sulfato de chumbo formado do material da grade (um dos componentes da placa), se transforma em peróxido de chumbo. Este processo de formação reduz o tempo de vida do acumulador. A perda prematura da placa ocorre quando entre o peróxido de chumbo e a grade de chumbo existem grandes espaços cheios de eletrólito.
– Crescimento e Dobramento das Placas Positivas
A inobservância das regras, fornecidas pelos fabricantes, para utilização, processo de carga e descarga, causa e mudança das dimensões das placas positivas bem como sua curvatura.
– Perda do Material Ativo
Este fenômeno é uma das causas da prematura inutilidade da bateria. Consiste principalmente do desprendimento do peróxido de chumbo das grades em forma de finos cristais ou grãos, cujas dimensões alcançam até 0,1 micron.
– Impurezas no eletrólito
A impurificação do eletrólito com agentes estranhos, principalmente sais metálicos e substância orgânicas, aumenta em grau considerável a corrosão das grades. As medidas para evitar este fenômeno são simples e se reduzem utilizando ácido sulfúrico puro, para acumuladores, e água destilada na preparação do eletrólito. Algumas impurezas são mais nocivas tais como o cloro (presente na água da torneira), o ferro e os óxidos de nitrogênio.